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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Arguiles Chineses - Por que tendem a ser tão ruins ?



Publicado por: Leandro





Com excessão daqueles da marca Mya Saray, os arguilés chineses são conhecidos por durarem pouco, não terem um fluxo e um sopro muito legal. Mas… por que? O que diferencia tanto os chineses.

Os famosos arguilés abobrinhas igual da imagem (e também alguns outros) dominam praticamente todas as lojas de arguilés que se encontram por aí. A moda de fumar arguilé, se espalhou de forma a atingir diversas massas da população. E, para aqueles que não entendem, não sabem como funciona o arguilé, não conhecem o que é bom ou ruim, o arguilé abobrinha acaba chamando os olhos novatos por ser tão barato perante os outros. Imagine só você entrar numa loja de algum produto que você não conhece… você vê um produto a venda por R$ 50,00 e outro por R$ 150,00. Qual você leva? No mínimo, você vai tender ao de R$ 50,00.

Porém, a qualidade do arguilé não é vista simplesmente por dizer “Esse aqui é chinês” ou “Esse aqui é egípcio”, pois hoje já há no mercado uma marca que está se diferenciando muito do padrão, que é a Mya Saray (Chines de Alto Padrão). E qual a principal diferença que faz a Mya Saray se destacar tanto dos outros chineses? O material utilizado na construção da haste.

Nos arguilés abobrinhas e afins, em geral utiliza-se uma liga de níquel, que é fácilmente corrosiva. Dessa forma, acaba-se por ter um arguilé que deteriora mais rápido, e demanda uma manutenção maior: você precisa manter ele sempre limpo e seco. Ao contrário deste, o Mya já utiliza o aço inoxidável, o que inclusive contribui para o aumento do peso da haste. Entre os outros materiais utilizados, encontramos também o latão dos sírios e o alumínio do HoboHookah.



Agora, veja da seguinte forma:


  • O latão utilizado nos arguiles é trabalhado para sua oxidação seja baixa, tornando-o mais durável e rígido, mantendo o peso baixo;
  • O alumínio declaradamente utilizado pelo HoboHookah é o mesmo utilizado na aviação, ou seja, de oxidação ainda mais baixa. Não que não oxide, mas no caso do alumínio, a oxidação cria uma camada que “protege” a superfície do metal, evitando que a oxidação se propague. E como a camada criada é impermeável, isso se tornou o ideal para um arguilé;
  • Não é preciso falar do aço inoxidável empregado pela Mya e por boa parte dos egípcios também. É inoxidável;
  • Já a liga de níquel utilizada… observe a moeda acima. Moedas são feitas de liga de níquel também, são feitas para durar e tudo. Porém, as moedas não são submetidas à vapor d’água e lavagens constantes, o que acelera a oxidação, e logo o interior do seu arguilé fica mais ou menos como a moeda acima.


E, por fim, a construção. Por ser trabalhado para ser barato, os chineses populares utilizam uma construção simples e sem muito detalhamento. Isso facilita um pouco se você quiser adaptar para colocar mais mangueiras. Porém, é terrível quando o quesito é fluxo. Se tiver a chance, observe como os egípcios e sírios tem o coração do arguilé trabalhado para facilitar o fluxo do ar de dentro do vaso para a boca de quem fuma, e depois observe como é feita a construção no chinês. Não será difícil perceber que o fluxo tem retenção no chinês, e não tem nos outros.

Aí está, agora entende porque os chineses são mal vistos pelos mais entusiastas ou amantes do arguilé?

2 comentários:

  1. Ótima postagem.Muito interessante.

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  2. Valeeu bruna... logo menos mais postagens e review's. Comente nas que você gostou e nas que você não gostou comente dando dicas ou sugestões! e Ajude a divulgar o blog. Valeeeu

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